quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

FICHAMENTO 2



CYSNEIROS, P. G. Novas tecnologias na sala de aula: melhoria do ensino ou inovação conservadora?; 1999;

O artigo vem significar seu titulo de forma que o autor expressa suas experiências, sentimentos, vivencias e até tabus em relação ao assunto. O uso das tecnologias na educação, o papel do professor, as modificações no conteúdo e na aplicação dele por conta dessa inovação são os principais pontos abordados no artigo.

Pensar em tecnologias inovadoras sem a inovação dos conteúdos, ter ferramentas disponíveis mais professores que não as dominem, esbarrar em uma serie de problemas muito mais urgentes é um dos principais desafios de quem acredita na modernização da educação: ” Ao tratarmos de novas abordagens de comunicação na escola, mediadas pelas novas tecnologias da informação, estamos tratando de Tecnologia Educacional. Esta observação é pertinente porque certos autores consideram este tema como algo inteiramente novo. Tudo tem uma história, explícita ou não, cabendo ao conhecedor crítico tentar desvendá-la, interpretá-la e usá-la para não repetir erros. ” (Cysneiros, P. G.)


“O fato de se treinar professores em cursos intensivos e de se colocar equipamentos nas escolas não significa que as novas tecnologias serão usadas para melhoria da qualidade do ensino. ” ((Cysneiros, P. G.). No tópico inovação conservadora nos deparamos com a polemica da aceitação da tecnologia para uso pedagógico. Não basta apenas treinar professores, que muitas vezes são arredios ao uso da nova tecnologia, pois já tem métodos pré- estabelecido e pensar em uma nova dinâmica com um material ‘antigo’ usando algo inovador pode se tornar complicado e destoante, trata-se também de se pensar na tecnologia como ferramenta de melhoria, como auxiliadora e não como fonte de mudança. A mudança deve partir dos professores dentro de sala de aula que percebem a necessidade da modificação da aplicação de um conteúdo, modificação do conteúdo em si, e quem sabe até do abandono do mesmo por não se fazer mais necessário. Mas infelizmente quem toma essas decisões não são quem acompanha a realidade dos alunos todos os dias. A modificação do currículo é necessária, mas o principal questionamento deve ser o que realmente se faz necessário que todo ser humano em sociedade aprenda, seja com um livro, pelo intermédio do professor, ou usando a internet. O importante é que o conhecimento chegue aos alunos, e que faça alguma diferença maior que passar no vestibular.

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